Resenha #17: Apaixonada por um Highlander de Maya Banks

Titulo:  Apaixonada por um Highlander
Autor:  Maya Banks
Editora: Universo dos Livros
Paginas: 304
Ano: 2018

Nota: 5/5 (Favoritado)













Esse sem dúvida nenhuma foi uma surpresa maravilhosa deste ano.  Eu comentei uma vez nos stores que, apesar de ser o terceiro e o último livro da trilogia, eu pulei o segundo livro e fui direto para ele.

Quando a Rionna McDonald apareceu no primeiro livro, já sabia que ia ama-la, mas não esperava que fosse tanto. Ela é uma personagem diferente das mocinhas de época medieval, ela não é uma donzela indefesa, prendada, que espera pelo seu príncipe encantado.

Ela aprendeu a manusear espada muito nova, não para afrontar o pai ou a sociedade em sim, mas para se defender de seu próprio pai, caso ele tentasse algo contra ela. Se você leu o segundo livro dessa trilogia, sabe que seu pai não é flor que se cheire, ele é ambicioso, não respeita ninguém que esteja abaixo de você, isso inclui a sua filha, que para ele não passa de um meio de fortalecer o seu clã.

Ela cresceu vendo o seu pai obcecado por sua prima e com medo do que poderia acontecer com ela, por este motivo ela aprendeu a manusear a espada e passou a ocultar a sua beleza, fazendo o máximo possível para não chamar a atenção do pai.

O que me fez pular o segundo livro para o terceiro foi a história de amor entre Rionna McDonald e Caelen McCabe, duas pessoas completamente diferentes, que tiveram uma estrutura familiar totalmente distintas, com suas dores e cicatrizes e, principalmente, com personalidade diferentes.

Caelen, devido a traição de sua amada, se fechou para o amor, se tornou um homem frio, um homem que não confia mais nas mulheres, embora Mairin tenha começado a quebrar as barreiras que ele construiu, mas ainda continua agindo muitas vezes de forma grosseira, sem se importar com os sentimentos da mulheres, e isto nos da muita, mas muita raiva.

É interessante ver duas pessoas com personalidades fortes terem que se adaptarem para ter no mínimo uma boa convivência. O começo é difícil, ele quer mostrar confiança e superioridade, ela quer ser independente, ser o que ela é. Com o passar dos dias, ela vai cedendo, assim como ele, e juntos percebem que apesar do passado, eles ainda podem ser felizes juntos, basta aceitar.

O que mais gostei, além da história de amor, foi a inversão de papéis. Se você já leu sabe que no final quem acaba sendo salvo é Caelen, por sua esposa espirituosa. Isso só lhe dão mais certeza de que ambos foram salvos e que estão dispostos a aceitar e viver a sua história de amor.

Muitas pessoas que leram disseram que o que mais incomodou foi a oscilação de personalidade e que a autora se perdeu no enredo. Não concordo totalmente, confesso que a oscilação de personalidade dos personagens são de certa forma constante, mas isso é compreensivo, ao meu ver, visto que até nos dias atuais quando duas pessoas de personalidade fortes e que não aceitam ou fazem concessões a oscilação de personalidade acontece e muito.

Em relação a perda de enredo não acho que isso aconteceu. Mas, tenha em mente que não é nada extraordinário, é um clichê, você sabe que os dois vão ficar juntos no final, que eles vão vencer todos os obstáculos, se você não se incomoda com isso e gosta desse tipo de livro você vai amar, não apenas esse livro, mas sim a trilogia toda.




Para mim, a leitura foi fluida, rápida e viciante, não consegui largar o livro até chegar a última página, fiquei suspirando por dias pelos personagens, sonhando acordada. As folhas são amareladas, a diagramação está muito boa, com o tamanho das letras e do espaçamento confortável para a leitura e eu amei essa capa, de verdade! Para mim, foi sim um dos melhores livros do ano de 2018. E sim, ele se tornou um dos meus romances favoritos da vida, que sempre vou reler quando estiver de ressaca literária.

E vocês? Acham que a Maya se perdeu no enredo? Ficaram irritados com a oscilação de personalidades? Me contem, vou adorar saber!

Espero que tenham gostado, até a próxima!

Boa Leitura!

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